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Andorinhas: Rede de Mulheres da UFOP - Um olhar sobre as assimetrias de gênero e parentalidade na universidade

Andorinhas: Rede de Mulheres da UFOP - Um olhar sobre as assimetrias de gênero e parentalidade na universidade

Sobre o Projeto A sociedade foi criada com a visão de que o homem, branco e heterossexual era superior
intelectualmente em relação aos demais grupos. Assim, historicamente o gênero masculino foi alocado nos campos intelectuais e científicos, enquanto ao gênero feminino, foi dado o destino biológico da maternidade (ROHDEN, 2001). Essa visão transpassou para o meio acadêmico. Isso tem sido fortemente demonstrado por alguns aspectos: (i) Há uma falta de representatividade das mulheres na ciência, em especial nas ciências exatas, (ii) Há uma falta de mulheres no topo da carreira acadêmica, e (iii) Há um apagão na carreira científica das mulheres nos primeiros anos após o nascimento dos filhos. Em relação à falta de representatividade das mulheres na ciência, uma publicação recente demonstrou que as mulheres, negras e latino-americanas são alvo de tendências implícitas (não conscientes e não percebidas) de preconceito na área científica, apresentando grande dificuldade na publicação de seus artigos em revistas internacionais (CALAZA et al 2021). Algumas ações têm sido feitas para minimizar esses prejuízos.
Desta forma, a presente proposta visa estimular a valorização e o reconhecimento do trabalho das mulheres cientistas, em especial das mães da comunidade ufopiana, e com isso promover a redução das assimetrias de gênero e de parentalidade na ciência no âmbito da Universidade Federal de Ouro Preto. Esse fortalecimento e empoderamento das mulheres promoverá um ambiente mais saudável, igualitário e propício à convivência e permanência de estudantes mulheres e mães regularmente matriculadas em cursos de graduação presencial da UFOP.
Orientador
  • Patrícia de Abreu Moreira