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POC: Papear, Ouvir e Conscientizar

Sobre o Projeto:

A sigla LGBTQIAP+ representa um movimento político e social que luta por direitos de pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Queer/Questionando, Intersexo, Assexuais/Arromântiques/Agênero, Pan/Poli e todas as diversas possibilidades de orientação sexual e\ou identidade de gênero que existam. No Brasil, o movimento teve início em 1970, quando grupos se reuniram em prol do direito e da igualdade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Na década seguinte, o movimento foi perdendo força em meio ao rastro de intolerância, violência e morte deixado pela epidemia HIV/Aids, crescendo assim a resistência dos que permaneceram para combater as diversas pressões que sofriam. A partir de 1990, iniciaram-se as militâncias em torno da homossexualidade, tanto no combate à AIDS quanto no combate ao preconceito, multiplicando e expandindo por todo o país com formatos institucionais distintos e conexões internacionais renovadas. A comunidade LGBTQIAP+ ainda é alvo de preconceitos e discriminação, por configurar uma orientação sexual e/ou uma identidade de gênero diferente do padrão imposto pela sociedade. Por isso, políticas de segurança e de saúde para essa população vivendo em risco, são importantes serem criadas e analisadas para evitar constrangimentos e a violência contra as pessoas que fazem parte da comunidade. Assim como LGBTfobia, o racismo está presente na sociedade brasileira, inclusive desde a colonização do nosso país. As três décadas após a abolição da escravidão também são destaque para o desenvolvimento do racismo no Brasil. A falta de políticas públicas para integrar a população ex-escrava nesse período, determina a marginalização dos corpos negros até os dias atuais. É evidente também, a importância de sempre debater e promover assuntos sobre racismo na sociedade, para serem combatidas e evidenciadas as discriminações. Portanto, tratar dessa temática em seus recortes minoritários é fundamental se desejamos que em nossa Universidade a equidade seja pautada.

Orientador(a): Cláudia Martins Carneiro